O Departamento de Gênero e Geração - DGG da ACA, realiza sua primeira oficina neste ano de 2021.
A oficina teve como tema principal ´´ ACEITAÇÃO DA FAMÍLIA´´ .
Durante a oficina foi apresentada uma palestra pela historiadora e mestranda em Antropologia social pela UFRN a liderança indígena da comunidade Amarelão, Tayse Campos, a palestra sobre LGBTQIA+ teve um rico debate sobre o tema apresentado. E logo em seguida tivemos alguns depoimentos;
''Aos 13 anos de idade descobri minha opção sexual. descobri minha homossexualidade, mas tive que aprender a gosta de mulher por causa do preconceito da sociedade, só apenas com meus 33 anos de idade, depois de ter ter vivido um casamento de 12 anos, depois de ser pai, resolvi me aceitar como eu sou e viver minha vida. Só tenho a agradecer por minha família me aceitar do jeito que sou. Sou muito feliz!...''
''Bom... eu sou Raimundo descobri minha homossexualidade logo cedo entre meus 13 e 14 anos. Porém ainda nesse período de tempo, ficava com meninas e cheguei até namorar com algumas delas até meus 17 anos, não porque eu gostava e sim por agradar aos meus pais. Eu não estava vivendo minha vida e sim a vida que eles queriam que eu vivesse. No ano de 2018 comecei um relacionamento com outro homem, e tenho certeza que é disso que eu gosto! Em 2019 criei coragem e assumi minha homossexualidade! onde eu via que não era surpresa pra muitos, pensei muito antes de tudo, tinha medo da reação do meu pai, porém ao contar pra ele, a reação foi tudo ao contrário do que eu imaginava! Hoje agradeço a minha família e amigos que sempre estiveram e estão comigo. Hoje vivo livre, tirei das costa um peso imenso, passei a viver minha vida, sou muito feliz sendo GAY e tenho muito orgulho da pessoa que sou. Deixo aqui bem claro: goste e me aceite quem quiser, até porque se não quiser, vou continuar sendo ser humano igual a quaisquer outro. Sou GAY sim e não necessito mendigar aceitação de ninguém, eu que devo me aceitar da forma que sou, eu me aceito assim e sou muito feliz''!
´´ Se
´´ Sempre tive o apoio da minha família quando assumi minha homossexualidade, demorei um pouco para contar para minha família porque eu ainda não tinha certeza da minha orientação sexual, mais quando me descobri a pessoa que sou hoje, contei para meu pai, não tive a oportunidade de contar pra minha mãe, pois ela faleceu antes. Eu falei para meu pai: pai eu sou GAY, meu pai olhou pra mim e me disse, VOCÊ É MEU FILHO! NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ SEJA, VOCÊ É MEU FILHO!!!, então como já disse nunca tive problemas com aceitação, meus familiares e amigos sempre me aceitaram como eu sou, independente da homossexualidade. Hoje eu vivo uma vida tranquila, sou órfão de pai e mãe, mais tenho irmãos, amigos e familiares. Tenho meu emprego, estudo e estou aqui para fortalecer a luta LGBTQIA+ no Território Mendonça e em todo mundo.´´
A LUTA CONTINUA, NUNCA IRÁ ACABAR ATÉ O MUNDO NOS ACEITAR.
ANDINHO SANTOS
Parabens amigo pela materia
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