quinta-feira, 22 de julho de 2021

LGBTQIA+ NO TERRITÓRIO INDÍGENA MENDONÇA

Com 100% da população indígena acima de 18 anos já vacinada contra a COVID-19 na comunidade Indígena Amarelão, a Associação Comunitária do Amarelão - ACA, começa a realizar suas ações demandadas no planejamento anual pela comunidade.


 O Departamento de Gênero e Geração - DGG da ACA, realiza sua primeira oficina  neste ano de 2021. 





A oficina teve como tema principal ´´ ACEITAÇÃO DA FAMÍLIA´´ .

Durante a oficina foi apresentada uma palestra pela historiadora e mestranda em Antropologia social pela UFRN a liderança indígena da comunidade Amarelão, Tayse Campos, a palestra sobre LGBTQIA+ teve um rico debate sobre o tema apresentado. E logo em seguida tivemos alguns depoimentos;









DEPOIMENTOS:
                                      ANDRÉ


''Aos 13 anos de idade descobri minha opção  sexual. descobri minha homossexualidade, mas tive que aprender a gosta de mulher por causa do preconceito da sociedade, só apenas com meus 33 anos de idade, depois de ter  ter vivido um casamento de 12 anos, depois de ser pai, resolvi me aceitar como eu sou e viver minha vida. Só tenho a agradecer por minha família me aceitar do jeito que sou. Sou muito feliz!...''     






''Bom... eu sou Raimundo descobri minha homossexualidade logo cedo entre meus 13 e 14 anos. Porém ainda nesse período de tempo, ficava  com meninas e cheguei até namorar com algumas delas até meus 17 anos, não porque eu gostava e sim por agradar aos meus pais. Eu não estava vivendo minha vida e sim a vida que eles queriam que eu vivesse. No ano de 2018 comecei um relacionamento com outro homem, e tenho  certeza que é disso que eu gosto!  Em 2019 criei coragem e assumi minha homossexualidade! onde eu via que não era surpresa pra muitos, pensei muito antes de tudo, tinha medo da reação do meu pai, porém ao contar pra ele, a reação foi tudo ao contrário do que eu imaginava! Hoje agradeço a minha família e amigos que sempre estiveram e estão comigo. Hoje vivo livre, tirei das costa um peso imenso, passei a viver minha vida, sou muito feliz sendo GAY e tenho muito orgulho da pessoa que sou. Deixo aqui bem claro: goste e me aceite quem quiser, até porque se não quiser, vou continuar sendo ser humano igual a quaisquer outro. Sou GAY sim e não necessito mendigar aceitação de ninguém, eu que devo me aceitar da forma que sou, eu me aceito assim e sou muito feliz''!


´´ Se

ANDERSON SANTOS

´´ Sempre tive o apoio da minha família quando assumi minha homossexualidade, demorei um pouco para contar para minha família porque eu ainda não tinha certeza da minha orientação sexual, mais quando me descobri  a pessoa que sou hoje, contei para meu pai, não tive a oportunidade de contar pra minha mãe, pois ela faleceu antes. Eu falei para meu pai: pai eu sou GAY, meu pai olhou pra mim e me disse, VOCÊ É MEU FILHO! NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ SEJA, VOCÊ É MEU FILHO!!!, então como já disse nunca tive problemas com aceitação, meus familiares e amigos sempre me aceitaram como eu sou, independente da homossexualidade. Hoje eu vivo uma vida tranquila, sou órfão de pai e mãe, mais tenho irmãos, amigos e familiares. Tenho meu emprego, estudo e estou aqui para fortalecer a luta LGBTQIA+ no Território Mendonça e em todo mundo.´´

A LUTA CONTINUA, NUNCA IRÁ ACABAR ATÉ O MUNDO NOS ACEITAR.
ANDINHO SANTOS


sábado, 11 de abril de 2020

ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DO AMARELÃO DISTRIBUI CESTAS BÁSICAS ÀS FAMÍLIAS VULNERÁVEIS DA COMUNIDADE PELA 3ª SEMANA CONSECUTIVA.


                 A Organização da comunidade Indígena Amarelão vem assistindo às famílias mais necessitadas da comunidade com cestas de alimentos, a partir de uma CAMPANHA idealizada pela diretoria da Associação Comunitária do Amarelão - ACA. Assim como nas sextas-feiras anteriores, Hoje foi mais um dia da  ação de distribuição de  cestas básicas com as famílias mais vulneráveis da comunidade.
         A distribuição de cestas de alimentos só está sendo possível graças à solidariedade de muitas pessoas que tem doado para a nossa campanha. Agradecemos a todos e todas que ajudaram e que estão ajudando a levar alimentos para as famílias indígenas do Amarelão. A campanha continua até que o isolamento social, necessário para evitar contaminação do CONVID 19, acabe e as famílias consigam voltar a comercializar a castanha de caju.



























Pedido de Ajuda da comunidade indígena Amarelão🏹

🔴Olá amiga/amigo!!! Por favor leia o texto! 🔴

Sou Tayse Campos, coordenadora da Associação Comunitária Indígena do Amarelão, localizada em João Câmara. A nossa comunidade tem aproximadamente 340 famílias, 1.100 pessoas. Tem aposentados, funcionários públicos, empregados. Mas, 156 famílias tiram seu sustento exclusivamente do beneficiamento da castanha de caju. Essa castanha chega na comunidade in natura (vinda de Serra do Mel/RN, Ceará e Piauí), é beneficiada pelas famílias indígenas e comercializada em Natal (no Alecrim, Centro Administrativo, nas praias), na Paraíba e em Pernambuco. Com a pandemia do Corona vírus essa semana as famílias não conseguiram mais comercializar a castanha, já tem um alerta que provavelmente a castanha in natura não vai chegar na comunidade em quantidade suficiente por pelo menos 30 dias. A situação é desesperadora!!! Além do risco de contrair o vírus, as famílias indígenas do Amarelão não têm como conseguir alimentos. Tem aproximadamente 250 crianças de 0 a 12 anos na comunidade.

🙏🏽Estamos fazendo uma campanha para arrecadar alimentos!!! Para conseguir alimentar essas 156 famílias por 2 meses (o que o Estado vem alertando que será o colapso da contaminação em abril e maio). Precisamos arrecadar 1.248 cestas de alimentos (de 30kg), 37.440 kg de alimentos. Pedimos a colaboração de quem puder ajudar!!! Precisamos de alimentos não perecíveis, leite, material de limpeza e higiene pessoal! Para distrubuir durante, pelo menos 8 semanas para 156 familias

🙌 Como ajudar:🙌
Doações de alimentos, material de limpeza e higiene pessoal: entregar na associação da comunidade! Para doações acima de 30 cestas básicas conseguimos transporte para buscar!

Doações em dinheiro para compra de alimentos, material de limpeza e higiene pessoal: contas bancárias (Caixa Econômica Federal, conta poupança, operação 013, conta 39.286-8, agencia 0760/Banco do Brasil, conta poupança, variação 51, conta 22.817-6, agencia 0727-7 - Tayse Michelle Campos da Silva - CPF: 053.501.324-82)

💡As notas fiscais das compras e fotos da entrega às famílias serão encaminhadas aos apoiadores pelo whatsapp

🏹 Contamos com sua solidariedade e colaboração🏹




domingo, 5 de abril de 2020

DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS NA COMUNIDADE INDÍGENA AMARELÃO


                                                                                                                                                                                                                                                                                                     A Organização da comunidade Indígena Amarelão, ACA vem assistindo ás famílias mais necessitadas da comunidade com cestas de alimentos, a partir de uma CAMPANHA idealizada pela diretoria da Associação Comunitária do Amarelão. Hoje foram distribuídas 130 cestas básicas com as famílias mais vulneráveis da comunidade.
     A distribuição de cestas de alimentos só está sendo possível graças à solidariedade de muitas pessoas que tem doado para a nossa campanha. Agradecemos a todos e todas que ajudaram e que estão ajudando a levar alimentos para as famílias indígenas do Amarelão. A campanha continua até que o isolamento social, necessário para evitar contaminação do CONVID 19, acabe e as famílias consigam voltar a comercializar a castanha de caju.




                                                                                                  



















































Pedido de Ajuda da comunidade indígena Amarelão🏹

🔴Olá amiga/amigo!!! Por favor leia o texto! 🔴

Sou Tayse Campos, coordenadora da Associação Comunitária Indígena do Amarelão, localizada em João Câmara. A nossa comunidade tem aproximadamente 340 famílias, 1.100 pessoas. Tem aposentados, funcionários públicos, empregados. Mas, 156 famílias tiram seu sustento exclusivamente do beneficiamento da castanha de caju. Essa castanha chega na comunidade in natura (vinda de Serra do Mel/RN, Ceará e Piauí), é beneficiada pelas famílias indígenas e comercializada em Natal (no Alecrim, Centro Administrativo, nas praias), na Paraíba e em Pernambuco. Com a pandemia do Corona vírus essa semana as famílias não conseguiram mais comercializar a castanha, já tem um alerta que provavelmente a castanha in natura não vai chegar na comunidade em quantidade suficiente por pelo menos 30 dias. A situação é desesperadora!!! Além do risco de contrair o vírus, as famílias indígenas do Amarelão não têm como conseguir alimentos. Tem aproximadamente 250 crianças de 0 a 12 anos na comunidade.

🙏🏽Estamos fazendo uma campanha para arrecadar alimentos!!! Para conseguir alimentar essas 156 famílias por 2 meses (o que o Estado vem alertando que será o colapso da contaminação em abril e maio). Precisamos arrecadar 1.248 cestas de alimentos (de 30kg), 37.440 kg de alimentos. Pedimos a colaboração de quem puder ajudar!!! Precisamos de alimentos não perecíveis, leite, material de limpeza e higiene pessoal! Para distrubuir durante, pelo menos 8 semanas para 156 familias

🙌 Como ajudar:🙌
Doações de alimentos, material de limpeza e higiene pessoal: entregar na associação da comunidade! Para doações acima de 30 cestas básicas conseguimos transporte para buscar!

Doações em dinheiro para compra de alimentos, material de limpeza e higiene pessoal: contas bancárias (Caixa Econômica Federal, conta poupança, operação 013, conta 39.286-8, agencia 0760/Banco do Brasil, conta poupança, variação 51, conta 22.817-6, agencia 0727-7 - Tayse Michelle Campos da Silva - CPF: 053.501.324-82)

💡As notas fiscais das compras e fotos da entrega às famílias serão encaminhadas aos apoiadores pelo whatsapp

🏹 Contamos com sua solidariedade e colaboração🏹